O governo brasileiro criticou a decisão de Israel de suspender a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que a medida agrava a crise humanitária e fragiliza o cessar-fogo na região. O Itamaraty pediu a reversão da decisão e ressaltou que Israel tem a obrigação de permitir o fornecimento de bens essenciais, conforme determinação da Corte Internacional de Justiça.
A suspensão ocorreu após o Hamas recusar a prorrogação do acordo de cessar-fogo, encerrado no último sábado (1º). Em resposta, Israel voltou a atacar Gaza, resultando em mortes e feridos, segundo o Ministério da Saúde local. O Hamas acusa Israel de descumprir os termos da trégua e exige um cessar-fogo permanente, além da retirada das tropas israelenses do território.
O Itamaraty também instou Israel e Hamas a retomarem as negociações para garantir a assistência humanitária desimpedida. O Brasil defendeu uma solução que inclua a libertação de reféns, a retirada israelense de Gaza e a criação de mecanismos estáveis para o ingresso de ajuda internacional.
