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Bolsa-pistolão: Bruno Reis precisa explicar quem paga o seu doutorado, diz Marcelino Galo

Parlamentar critica gastos com formação de gestores e associa prática a privilégio bancado pelo contribuinte

Bolsa-pistolão: Bruno Reis precisa explicar quem paga o seu doutorado, diz Marcelino Galo

Foto: Agência ALBA

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por Redação

“Quem paga o doutorado que o prefeito Bruno Reis faz em Brasília? Será que também sai do bolso do contribuinte soteropolitano?” – o questionamento foi feito pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT) ao comentar as recentes decisões judiciais envolvendo o custeio de cursos de doutorado para integrantes do primeiro escalão da Prefeitura. O parlamentar classificou o episódio como parte do que chamou de “bolsa-pistolão”, um suposto esquema de benefícios concedidos a aliados políticos.

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Segundo o parlamentar, Salvador tem um dos IPTUs mais caros e injustos do país, e seria “inaceitável que o dinheiro do contribuinte financie privilégios acadêmicos”. Ele cobrou explicações do prefeito sobre o próprio curso que realiza em Brasília e afirmou que “a cidade precisa saber quem paga a conta”.


O parlamentar citou como exemplo as decisões judiciais no caso da vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT) – beneficiada com bolsa de cerca de R$ 203 mil para um doutorado na Fundação Dom Cabral – e da suspensão do custeio pela Prefeitura do curso da secretária da Fazenda, Giovanna Victer, avaliado em R$ 183 mil na FGV.  Para Marcelino, a política de capacitação da Prefeitura “teria se transformado em um programa de autopromoção pessoal”. “Enquanto a população enfrenta filas em hospitais e escolas sem estrutura, o alto escalão cursa doutorado de luxo pago com o suor do trabalhador”, disse.

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