A Bahia alcançou a segunda nota máxima A do Tesouro Nacional, desta vez pela qualidade das informações contábeis e fiscais. No final de 2023, o estado já havia recebido a avaliação máxima para sua capacidade de pagamento (Capag A), refletindo a excelência na gestão fiscal e o equilíbrio das contas públicas.

Segundo o governador Jerônimo Rodrigues, esses reconhecimentos são fundamentais para a administração eficiente dos recursos públicos, permitindo a realização de projetos essenciais para a população baiana. “Para cuidar das pessoas, que são a prioridade do nosso governo, é fundamental também cuidar da gestão, porque é preciso manter as contas em dia para que se viabilizem todos os projetos necessários ao bem-estar dos baianos, seja na infraestrutura, seja nas áreas sociais”, afirma Jerônimo.

O secretário da Fazenda, Manoel Vitório, destaca que os selos de qualidade indicam baixo endividamento e boa gestão financeira do estado. “Estes dois selos de qualidade do Tesouro Nacional significam que a Bahia vai bem tanto no que diz respeito à confiabilidade das informações disponibilizadas para a análise dos especialistas e dos cidadãos, objeto desta segunda nota A, quanto no conteúdo da sua gestão financeira, que envolve baixo endividamento, boas condições de poupança e liquidez, atributos aferidos pela Capag A”, ressalta Vitório.

A conquista da dupla nota A é resultado de estratégias como a modernização do fisco, combate à sonegação e foco em investimentos prioritários. Em 2023, a Bahia destinou 13% de sua receita total para investimentos, sendo o segundo estado em valores absolutos de investimentos, atrás apenas de São Paulo.

O conceito máximo foi atribuído com base no Indicador da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal (ICF), no qual a Bahia obteve 97,15% de acertos. O estado também cumpriu todas as metas do Programa de Reestruturação e de Ajuste Fiscal (PAF), ampliando suas condições de acesso ao crédito para novos investimentos.