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Bahia mantém dívida baixa e segue como vice-líder em investimentos no país

Secretário da Fazenda ressalta equilíbrio fiscal e alto volume de investimentos no estado em 2024

Foto: Luciano Barreto/PB
Foto: Luciano Barreto/PB

Durante uma apresentação na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) nesta terça-feira (22), o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, afirmou que a Bahia se mantém entre os estados com menor endividamento do país e como vice-líder em investimentos, atrás apenas de São Paulo. De janeiro a agosto de 2024, o estado investiu R$ 4,32 bilhões, garantindo a segunda posição no ranking nacional de investimentos, com Minas Gerais e Pará completando os primeiros lugares.

Manoel Vitório destacou que, embora São Paulo tenha um orçamento cinco vezes maior que o da Bahia, o estado paulista investiu menos do que o dobro dos valores baianos, demonstrando a eficiência da gestão financeira da Bahia. O secretário também afirmou que os investimentos totais do governo, considerando as despesas já empenhadas, alcançaram R$ 5,07 bilhões até o fim do segundo quadrimestre.

Outro ponto abordado foi o baixo endividamento do estado, que encerrou o quadrimestre com uma dívida equivalente a 35% da receita, mantendo o mesmo patamar de 2023. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, a dívida não pode ultrapassar 200% da receita, e a situação da Bahia é significativamente mais favorável que a de estados como Rio de Janeiro, com 200% de endividamento, e São Paulo, com 120%. “A estabilidade deste indicador demonstra que as finanças estaduais estão preparadas para cumprir seus compromissos”, destacou Vitório.

O secretário também ressaltou a trajetória de redução do peso da dívida baiana ao longo dos anos. Em 2002, a dívida correspondia a 182% da receita, enquanto atualmente está muito abaixo desse patamar. No entanto, ele alertou que o estado enfrenta pressões devido ao crescimento contínuo dos precatórios, valores devidos em função de condenações judiciais, que já se aproximam do total da dívida interna do estado.

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As despesas com saúde e educação também superaram os mínimos constitucionais até o final de agosto. Com 14,96% da receita empenhada em saúde e 25,05% em educação, o estado cumpriu seu compromisso de destinar recursos adequados para essas áreas prioritárias. As despesas liquidadas para saúde somaram R$ 4,76 bilhões, enquanto as destinadas à educação chegaram a R$ 8,34 bilhões.

O secretário da Fazenda finalizou sua apresentação na ALBA reforçando que a Bahia mantém sua posição de destaque entre os estados brasileiros, com finanças equilibradas, investimentos sólidos e uma trajetória responsável de controle da dívida, garantindo o cumprimento de suas metas fiscais e sociais.

Assista ao vídeo:

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