A arrecadação federal em 2024 atingiu R$ 2,65 trilhões, o maior valor da série histórica iniciada em 1995, segundo a Receita Federal. Apenas em dezembro, a arrecadação ultrapassou R$ 261 bilhões, registrando um recorde para o mês. O aumento real no acumulado do ano, já descontada a inflação, foi de mais de 9%, impulsionado pelo aquecimento da economia e do mercado de trabalho.
Fatores como o crescimento das importações, a volta de tributações sobre combustíveis e fundos no exterior, além da taxação de grandes fortunas, tiveram impacto significativo na arrecadação. O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, destacou a importância da tributação de pessoas super-ricas como parte do resultado expressivo.
Os principais setores responsáveis pelo aumento na arrecadação foram o comércio atacadista, as entidades financeiras e os combustíveis. A Receita Federal apontou que variáveis macroeconômicas, como produção industrial, vendas de bens e serviços e massa salarial, também apresentaram desempenho positivo, contribuindo para o crescimento da arrecadação no país.