Um apagão cibernético global provocado pela empresa de segurança CrowdStrike nesta sexta-feira (19) impactou várias empresas brasileiras, especialmente nos setores aéreo e bancário. A falha afetou o sistema de check-in de voos da Azul e o aplicativo do Bradesco, causando atrasos e indisponibilidades.
A companhia aérea Azul registrou atrasos em voos devido à intermitência no sistema de gestão de reservas, recomendando aos passageiros que chegassem mais cedo aos aeroportos. No Aeroporto Internacional de Brasília, cinco voos da Azul decolaram com atraso, enquanto outros três continuavam atrasados até as 11 horas. O Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, também enfrentou problemas no check-in, mas sem maiores impactos. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
Clientes do Bradesco foram surpreendidos com a falha no aplicativo do banco, que ficou indisponível durante a manhã. Em comunicado, o banco informou que as equipes estavam trabalhando para resolver o problema rapidamente. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) confirmou que a maioria das instituições financeiras normalizou seus serviços ainda pela manhã.
A CrowdStrike, empresa responsável pelo apagão, explicou que o incidente foi causado por uma atualização de conteúdo para computadores com sistema operacional Windows, que resultou na “tela azul da morte”. A empresa informou que o problema já foi identificado, isolado e corrigido. O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, garantiu que não se tratou de um ataque cibernético, mas sim de uma falha técnica. Clique aqui e siga nosso canal no WhatsApp.
O incidente também afetou aeroportos e empresas em todo o mundo, incluindo American Airlines, Delta Airlines, United Airlines e Ryanair, que enfrentaram problemas semelhantes em seus sistemas de reservas.
