Integrantes da federação União Progressista, que reúne União Brasil e PP, intensificaram as discussões sobre uma possível saída do governo Lula ainda neste ano. Parte do grupo defende o rompimento imediato para assumir uma postura de oposição clara, enquanto outra ala prefere aguardar o cenário das eleições de 2026 antes de tomar qualquer decisão.
Atualmente, a federação ocupa cargos estratégicos no Executivo, com quatro ministérios sob seu comando, o que dificulta um desembarque repentino. Entre as indicações políticas estão nomes como André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo), apadrinhados por aliados do Planalto, especialmente pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, próximo de Lula.
Mesmo assim, cresce a pressão para abandonar a base governista, estimulada pelos copresidentes da federação, Ciro Nogueira (PP) e Antônio Rueda (União Brasil), que já sinalizaram apoio ao rompimento. O movimento pode afetar a governabilidade do governo federal e reposicionar a federação como protagonista na oposição.