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No Congresso do Sindsefaz, Afonso Florence destaca papel do fisco e política de desenvolvimento da Bahia

Secretário da Casa Civil aborda industrialização, gestão fiscal e importância do debate democrático em entrevista

Foto: Luciano Barreto/PB
Foto: Luciano Barreto/PB

O secretário da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence, participou da abertura do 3º Congresso Estadual dos Fazendários da Bahia, realizado no Hotel Deville, em Salvador. O evento, que reuniu gestores públicos, economistas e congressistas de 18 a 20 de setembro, debateu “A Importância do Fisco para a Reconstrução do Estado”. Em entrevista ao Panorama da Bahia, Florence destacou a relevância do Fisco e as políticas de desenvolvimento implementadas pelo governo baiano para impulsionar o crescimento econômico.

“Esse é um congresso muito especial, tanto pela pauta, como pela categoria do fisco estadual, especialmente em um momento de mudanças globais e geopolíticas”, afirmou Afonso Florence. O secretário ressaltou o papel do governo da Bahia na promoção de um novo modelo de desenvolvimento voltado para a industrialização, atraindo investimentos globais, principalmente da China. Ele também destacou a importância de descentralizar a atividade econômica e levar investimentos para regiões como o semiárido baiano.

Florence citou ainda a chegada da maior fabricante de automóveis elétricos à Bahia, fruto de negociações conduzidas pelo governo Jerônimo Rodrigues, como um exemplo do sucesso nas políticas de atração de investimentos. “Temos investido no aumento da competitividade, na qualificação de mão de obra e em parcerias com o setor privado, como a Federação das Indústrias e o Cimatec, para garantir que a Bahia continue crescendo”, afirmou o secretário.

O secretário também fez críticas ao modelo tributário brasileiro, que, segundo ele, penaliza a classe média e os mais pobres, enquanto isenta lucros e dividendos de grandes empresários. “O atual sistema tributa quem tem menos e poupa os mais ricos. Os bilionários pagam muito pouco ou nenhum imposto, enquanto o trabalhador paga até 27,5% de imposto de renda”, afirmou Florence. Ele destacou que a revisão desse modelo é crucial para a construção de uma sociedade mais justa.

>> Veja também: Reforma Tributária pode enfraquecer fiscos estaduais e municipais, alertam fazendários.

Afonso Florence também elogiou a categoria do fisco baiano e o Sindsefaz pela postura crítica e participativa nas discussões fiscais. “A categoria do fisco e a liderança do Sindsefaz fazem campanha e pressionam o governo, o que faz parte do jogo democrático”, declarou Florence, ressaltando a importância de ouvir a sociedade civil e os movimentos sociais. “Somos permeáveis à pressão democrática da sociedade civil por um país e uma Bahia mais justa e generosa”, declarou.

Assista na íntegra:

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