Afonso Florence anuncia medidas da Bahia para enfrentar tarifaço dos EUA; confira

Governo baiano avalia cadeias produtivas e negocia medidas com apoio da FIEB

Foto: Panorama da Bahia
Foto: Panorama da Bahia

Durante reunião com representantes da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), nesta segunda-feira (4), o secretário da Casa Civil, Afonso Florence, explicou em entrevista coletiva o não recuo do governo Trump na manutenção da tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, além das medidas que o estado pretende adotar para mitigar os impactos desse tarifaço.

“Tem acontecido esse monitoramento sistemático em outros estados também. Aqui na Bahia, estão sendo incubadas providências, mas ainda precisamos de uma nova etapa de negociação, que ainda não aconteceu. O governo americano não fez nenhuma negociação. Ele anunciou a tarifa de 50%, que é um embargo. Embargo é proibição de importação”, disse o secretário.

De acordo com Florence, o governo federal mantém diálogo constante com os estados e setores produtivos, mas uma nova etapa de negociação formal com os EUA ainda não foi aberta, embora haja expectativa de avanços nos próximos dias. “Primeiro, houve uma excepcionalização do dia 30. Um decreto do governo americano tirou uma lista de produtos exportados pelo Brasil e pela Bahia também dessa tributação de 50%. Outros produtos ainda ficaram sob esse tributo. Há uma reunião amanhã do vice-presidente Geraldo Alckmin com o setor produtivo”, explicou.

Por fim, Florence destacou que a atuação conjunta entre órgãos estaduais e federais é fundamental para minimizar os impactos do tarifaço e garantir a sustentabilidade do comércio exterior da Bahia.

“Estamos analisando cadeias de insumos e produtos. É um esforço coordenado entre Casa Civil, Seplan, SDE, Sefaz, além da própria FIEB, com economistas especializados. A Apex Brasil, órgão federal de promoção comercial, abrirá um escritório na Bahia, o que representa um novo passo para a política de exportação do estado. A partir dessa experiência inesperada, vamos fortalecer a capacidade da Bahia de enfrentar crises no comércio internacional”, finalizou.

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