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Ebó Coletivo em Salvador pede justiça para Yá Bernadete e povos de matriz africana

Ato no CAB clama por reparação após 14 anos de violência policial contra Yá Bernadete e reforça a luta contra o racismo religioso

Arte: Divulgação
Arte: Divulgação

A Frente Nacional Makota Valdina convoca um ato de Ebó Coletivo nesta segunda-feira (9), às 12h, em frente ao Tribunal de Justiça da Bahia, no CAB. O evento busca reparação para Yá Bernadete Souza, sacerdotisa do Ylê Axé Odé Omi Ewá, vítima de violência policial em 2009. “Exigimos justiça por Oxóssi e outros caçadores de justiça. Não podemos aceitar que crimes como este fiquem impunes”, declarou a Frente.

O caso ocorreu há 14 anos, quando policiais invadiram o Assentamento Dom Hélder Câmara, em Ilhéus, e agrediram Yá Bernadete enquanto ela estava incorporada por Oxóssi. “Ela foi algemada, puxada pelos cabelos e jogada em um formigueiro, sem que houvesse ordem judicial ou qualquer justificativa para tamanha truculência”, relembra a organização. O novo julgamento, agendado para o dia 9 de dezembro, reacende a luta pela reparação histórica e contra o racismo religioso.

A Frente Nacional Makota Valdina reúne redes, coletivos e terreiros de candomblé em defesa das religiões de matriz africana. O movimento combate o racismo e o ódio religioso, buscando garantir direitos e liberdade de culto ao povo de santo. “Este é um momento crucial para exigir respeito e justiça para nossos ancestrais e nossa cultura”, conclui a entidade.

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