O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) indicou que a reforma do Imposto de Renda, que propõe elevar a faixa de isenção para R$ 5 mil, deve ficar para 2025. Em nota, Pacheco destacou a importância do Congresso em apoiar os cortes de gastos propostos pelo governo, mas ressaltou que a redução de receitas fiscais exige um crescimento econômico robusto. “Precisamos garantir que o país cresça e gere riquezas suficientes sem aumentar os impostos,” afirmou.
O anúncio segue o pacote de austeridade fiscal revelado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que busca otimizar os gastos públicos. Após discussões com líderes partidários no Senado, Haddad expressou satisfação com a receptividade ao plano. “Há um clima muito positivo para as medidas que estamos propondo,” comentou o ministro, evidenciando o alinhamento político em torno das diretrizes econômicas do governo.
Leia íntegra da nota de Rodrigo:
“Em se tratando de política fiscal, é preciso afastar o medo da impopularidade que constantemente ronda a política. Nesse sentido, é importante que o Congresso apoie as medidas de controle, governança, conformidade e corte de gastos, ainda que não sejam muito simpáticas. Inclusive outras podem ser pensadas, pois esse pacote deve ser visto como o início de uma jornada de responsabilidade fiscal. A questão de isenção de IR, embora seja um desejo de todos, não é pauta para agora e só poderá acontecer se (e somente se) tivermos condições fiscais para isso. Se não tivermos, não vai acontecer. Mas essa é uma discussão para frente, que vai depender muito da capacidade do Brasil de crescer e gerar riqueza, sem aumento de impostos”.