A Bahia sediou o encerramento do Grupo de Trabalho de Cultura do G20, que reuniu mais de 120 autoridades de diversos países para debater políticas culturais e sustentáveis. Na plenária final, realizada nesta sexta-feira (8), foi apresentada a Carta da Bahia, documento que orientará as práticas culturais dos países membros do G20, destacando temas como a preservação cultural, o uso de tecnologia e o impacto da inteligência artificial.
O governador Jerônimo Rodrigues e ministros de Estado, como Margareth Menezes, da Cultura, e Mauro Vieira, das Relações Exteriores, participaram do evento, que contou com representantes de países como Alemanha, Japão, Arábia Saudita e Índia. “A Carta da Bahia aborda pontos cruciais, como o uso ético da inteligência artificial e a importância do patrimônio cultural de cada país”, destacou Jerônimo, mencionando o retorno do manto sagrado dos Tupinambás como exemplo de preservação cultural.
Margareth Menezes enfatizou o processo cuidadoso de articulação que culminou na criação do documento. “Este é um compromisso com princípios inclusivos e de acessibilidade, para garantir o pleno exercício dos direitos culturais,” afirmou a ministra. A carta simboliza um esforço contínuo entre os países do G20 para integrar cultura e sustentabilidade.
O encontro em Salvador também abordou temas como diversidade cultural, direitos autorais e regulamentação da inteligência artificial, em eventos paralelos que incluíram o Seminário Internacional Cultura e Mudanças Climáticas. O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, destacou a importância do documento: “A carta reflete os desafios e avanços para a economia criativa e preservação cultural, com a Bahia como protagonista deste debate global.”