O secretário da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence, comentou nesta quarta-feira (18) sobre a relação do governo estadual com os servidores públicos, incluindo professores e demais categorias. Em entrevista durante o 3º Congresso Extraordinário do Sindsefaz, Florence destacou que o diálogo com os servidores é contínuo, especialmente por meio da Secretaria de Relações Institucionais (Serin), e que as negociações seguem critérios fiscais rígidos.
“Nós temos mesa aberta com as categorias e com a sociedade civil organizada. As reivindicações são legítimas, e o Governo do Estado tem trabalhado dentro das regras fiscais para promover reajustes lineares e específicos para repor perdas”, afirmou Florence. Ele ressaltou que a Bahia possui capacidade de pagamento, mas é necessário seguir as normas fiscais federais, que impõem limites de expansão de gastos.
Florence destacou que o governo tem procurado atender às demandas das categorias dentro do possível. “Sempre que é possível, repomos perdas de uma categoria e damos um reajuste linear. Isso acontece em áreas como segurança, saúde, educação e fisco. A nossa relação com os servidores é uma dinâmica normal da democracia”, explicou o secretário.
Afonso Florence também enfatizou que o governo da Bahia mantém uma postura democrática em relação à gestão de pessoal. “O governador Jerônimo Rodrigues veio da sociedade civil organizada, e essa relação democrática já está no nosso DNA. Não há uma ação específica, porque já faz parte de nossa matriz de governança”, afirmou. Ele também lembrou que outros líderes do governo, como o senador Jacques Wagner e o ministro Rui Costa, têm histórico sindical, o que reforça a tradição de diálogo com os trabalhadores.
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O secretário garantiu que as negociações continuarão respeitando os limites legais e fiscais, mas com o compromisso de manter uma relação democrática e transparente com os servidores públicos do estado.
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