O economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Igor Rocha, foi uma das principais vozes no 3º Congresso Extraordinário do Sindsefaz, realizado em Salvador, de 18 a 20 de setembro, onde palestrou sobre o papel do Estado no desenvolvimento do país. Em entrevista ao Panorama da Bahia, Rocha fez uma análise otimista sobre a recuperação econômica e elogiou a escolha de Galípolo, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para liderar o Banco Central, em 2025.
Rocha destacou que, apesar de haver “questões que geram ruídos”, a economia brasileira está mostrando sinais de recuperação. “A economia não pode ser olhada apenas de forma física. Ela envolve fatores políticos, sociais e institucionais. Algumas turbulências são normais, mas vejo a economia se recuperando de maneira bastante significativa”, afirmou o economista. Ele ressaltou o crescimento da massa salarial e o desempenho da indústria, que deverá ter um crescimento expressivo em relação a outros setores.
De acordo com o economista, muitos indicadores econômicos têm superado as projeções dos especialistas. “A indústria parece que vai ter um crescimento mais significativo este ano. Isso mostra que, apesar dos desafios, o Brasil está avançando de maneira positiva”, analisou Rocha. Ele expressou otimismo para os próximos meses, afirmando que “a economia brasileira vai continuar transitando de maneira favorável ao longo deste ano e do próximo”.
Em relação à indicação de Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central, feita por Lula, Igor Rocha demonstrou apoio e elogiou a escolha. “Acho uma excelente indicação. Galípolo tem uma capacidade exemplar de diálogo, com trânsito político muito bom e uma abordagem pragmática”, destacou. O economista ressaltou que essas características são essenciais para liderar a instituição, especialmente em um contexto de múltiplas visões políticas e econômicas.
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Rocha também destacou a ampla experiência de Galípolo tanto no setor público quanto no privado, o que, segundo ele, reforça as credenciais do economista para o cargo. “Ele participou de maneira significativa tanto no setor produtivo quanto no mercado financeiro. Esse histórico é fundamental para assumir uma posição tão importante no Banco Central”, comentou o economista da FIESP.
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