Salvador ocupa a 1.936ª posição no Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha (REM-F), segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (3) pela Folha de São Paulo, em parceria com o Datafolha. O estudo aponta que a capital baiana depende fortemente de recursos estaduais e federais para oferecer serviços básicos, como saúde e educação, revelando ineficiência na gestão local. “Uma gestão totalmente dependente e sem autonomia”, afirmou Geraldo Júnior (MDB), candidato a prefeito de Salvador.
Para Geraldo, o ranking evidencia a má gestão, especialmente na área da saúde. “A Prefeitura trata Salvador como um produto de marketing e esquece das pessoas. Gestão eficiente de verdade cuida de gente e trabalha para reduzir desigualdades. Vamos priorizar as pessoas e cuidar da cidade inteira”, declarou. O candidato prometeu contratar 300 novas equipes de saúde da família e construir 10 policlínicas, garantindo 100% de cobertura no município.
Além disso, o estudo expôs o endividamento crescente de Salvador, que já é a capital mais endividada do Nordeste. Em 2019, o déficit era de R$ 41,9 milhões, mas esse valor disparou para R$ 460 milhões em 2023. O primeiro semestre de 2024 manteve a tendência negativa, com um déficit de quase R$ 1 bilhão. “O atual prefeito faz uma péssima gestão financeira. Além de ineficiente, endividou a cidade”, criticou Geraldo.