“Black Game Jam Salvador” promove diversidade e inovação na indústria de jogos

Evento liderado por Tata Ribeiro destaca talentos negros e indígenas no desenvolvimento de games

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Aconteceu em Salvador, entre os dias 12 e 14 de janeiro, a primeira edição da “Black Game Jam Salvador”, uma iniciativa 100% gratuita voltada para o desenvolvimento e acolhimento de pessoas negras e indígenas na indústria de jogos. Idealizado e liderado por Tata Ribeiro, artista visual, pesquisadora de Tecnologias Educacionais e Doutoranda em Educação pela UFBA, o evento teve como tema central o afrofuturismo, desafiando mentes criativas a explorarem novas fronteiras no desenvolvimento de jogos.

A proposta, realizada em parceria com o Hub Vale do Dendê no Pelourinho, proporcionou aos participantes a opção de se envolver remotamente via Discord ou presencialmente. O público-alvo, jovens de 18 a 29 anos, teve a oportunidade de participar de workshops e atividades voltadas para o desenvolvimento de jogos, abordando temas como design, programação e monetização.

O evento contou com o patrocínio de empresas como Polkadot, Plan International e Ambev, além do apoio institucional da Refaz e Rarum, proporcionando um ambiente diversificado e acolhedor. A “Black Game Jam Salvador” promoveu a equidade para pessoas cis e trans, bem como para pessoas não-binárias, incluindo uma área infantil para incentivar a participação de mães.

A iniciativa de Tata Ribeiro vai além do ativismo, buscando a democratização do conhecimento na indústria de games. O evento, conhecido como Black XP, visou compartilhar experiências e criar oportunidades de carreira na indústria, destacando a possibilidade de monetização e desenvolvimento profissional.

“O meu ativismo é a democratização de tudo que sei e tudo que ainda pretendo descobrir no meu trilhar. Por isso eu não espero ser um grande studio para dividir com os meus tudo que já aprendi. A Black XP é exatamente sobre essa partilha, sobretudo sobre criar produtos monetizados e entender que existem possibilidades de carreira dentro da indústria de games”, conta Tata Ribeiro.

Além do enriquecimento de conhecimento, os participantes foram contemplados com prêmios em dinheiro, financiados pela Polkadot. Todos os envolvidos receberam um prêmio de R$ 1.000,00, enquanto os monitores, jovens universitários ou em desenvolvimento profissional, foram agraciados com R$ 500,00. A “Black Game Jam Salvador” celebrou a diversidade e inovação na indústria de jogos, evidenciando o talento e potencial existente na comunidade negra e indígena, contribuindo para o desenvolvimento de jogos que refletem suas realidades, sonhos e aspirações.

Para mais informações, acesse o perfil e site oficial da Black Game Jam.

Siga a gente no Insta | Face | TwitterYouTube | Whatsapp.

Acompanhe o Panorama da Bahia no Google Notícias e fique sempre bem informado.

Notou algum erro no texto acima? Por favor, nos informe clicando aqui.

Apoie o Panorama da Bahia com qualquer valor e ajude a manter a integridade da nossa linha editorial: pix@panoramadabahia.com.br

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

VEJA TAMBÉM

error: Conteúdo protegido.