Frente Parlamentar Mista da Economia Criativa é lançada em Brasília

Autoridades e especialistas debatem potencial da Economia Criativa para o país

Frente Parlamentar Mista da Economia Criativa é lançada em Brasília
Foto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados
Foto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados

A Frente Parlamentar Mista da Economia Criativa foi oficialmente lançada nesta terça-feira (12) no auditório do Interlegis, em Brasília, em uma solenidade que reuniu figuras proeminentes, como os ministros Márcio França, responsável pelo Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte do Brasil, Margareth Menezes, da Cultura, e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo. Além de especialistas no tema, como o reitor da Universidade Federal da Bahia, Paulo Miguez, e a pesquisadora Ana Cláudia Fonseca, conferencistas no evento.

A senadora Lídice da Mata (PSB), proponente da Frente Parlamentar, destacou a conexão entre a Bahia e a economia criativa, ressaltando o Carnaval de Salvador como um exemplo desse entrelaçamento entre cultura, tecnologia e talento criativo. “O Carnaval da Bahia é um exemplo de como a cultura, a tecnologia e a criatividade se convertem em negócios. O Trio Elétrico, uma criação tecnológica de alto nível, gerou o movimento da Axé Music, incorporando o comércio eletrônico com abadás e camarotes, impulsionando o turismo durante o Carnaval e além dele. É um fenômeno cultural dinamizado pela tecnologia”, avaliou a senadora.

Lídice é autora do projeto que estabelece a Política Nacional de Desenvolvimento da Economia Criativa (PNDEC), concebida há quase três décadas com a visão de que a revolução tecnológica deveria reduzir as desigualdades sociais. “A economia criativa é baseada na abundância de recursos, onde a criatividade e o conhecimento humano, aliados à inteligência artificial, são insumos primordiais. Sua natureza colaborativa favorece a ação conjunta entre indivíduos, comunidades, instituições, empresas e governos”, enfatizou a senadora.

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Margareth Menezes, ministra da Cultura, ressaltou que a economia criativa potencializa a geração de empregos e renda no setor cultural, destacando iniciativas recentes. “Criamos novos decretos e instrumentos normativos para impulsionar o setor cultural. Em eventos como o MICA na Argentina e o MIC-Bar em Belém, reunimos empreendedores e profissionais de diversas regiões do país, evidenciando o potencial econômico da diversidade cultural e da criatividade das pessoas. Este setor abre portas para grupos historicamente marginalizados”, afirmou a ministra.

Lídice da Mata salientou a importância da capacitação de artistas, empreendedores e instituições na compreensão das dimensões e dinâmicas da economia criativa, visando fortalecer uma cultura de colaboração e desenvolvimento.

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