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Bahia reduz dívida pública e mantém contas equilibradas mesmo com recorde de investimentos

Estado encerra 2025 com relação dívida/receita em 33%, abaixo do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal e dos índices de estados mais ricos

Bahia reduz dívida pública e mantém contas equilibradas mesmo com recorde de investimentos

Foto: Luciano Barreto/Panorama da Bahia

A Bahia encerra 2025 com um dos menores índices de endividamento entre os estados brasileiros, mesmo diante do volume recorde de investimentos e da contratação de novas operações de crédito. Segundo a Secretaria da Fazenda (Sefaz-BA), a relação entre dívida corrente líquida e receita corrente líquida caiu de 37% em janeiro para 33% em setembro, mantendo o equilíbrio das contas públicas.

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O secretário da Fazenda, Manoel Vitório, destacou que o desempenho é resultado da política de responsabilidade fiscal e da boa gestão financeira adotada nas últimas décadas. “Houve um decréscimo considerável nesta proporção a partir de 2010, por conta do bem-sucedido processo de gestão das contas estaduais pelas recentes administrações”, afirmou. Em 2002, o índice chegou a 182%, mais de cinco vezes o patamar atual.


Com o índice de 33%, a Bahia permanece muito abaixo do limite de 200% previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Dados do Tesouro Nacional mostram que estados como Rio de Janeiro (202%), Rio Grande do Sul (176%) e Minas Gerais (150%) apresentam níveis muito superiores. Para Vitório, “o perfil de endividamento da Bahia está sob controle devido ao rigoroso cumprimento das parcelas de amortização da dívida pelo Estado”.

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Investimentos

Desde o início da gestão de Jerônimo Rodrigues (PT), em 2023, o governo baiano já investiu R$ 20,2 bilhões em obras e programas estruturantes, o maior volume das últimas décadas em início de mandato. Somente em 2025, foram aplicados R$ 4,12 bilhões até agosto. Além disso, R$ 26,7 bilhões foram destinados às áreas de saúde, educação e segurança pública até setembro, 5,7% a mais que no mesmo período do ano anterior.

Com o bom desempenho fiscal, o Estado segue cumprindo os limites constitucionais em áreas essenciais e consolidando sua capacidade de investimento. A Sefaz-BA reforça que o equilíbrio financeiro permite à Bahia continuar atraindo crédito, executando obras estruturantes e fortalecendo políticas públicas voltadas para o desenvolvimento social e econômico.

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