Metanol: saiba o que fazer em casos de suspeita de intoxicação

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o objetivo é ampliar a vigilância e garantir a notificação rápida de casos

Foto: Reprodução/MS
Foto: Reprodução/MS

Com o aumento de notificações de intoxicação por metanol no país, o Ministério da Saúde destacou as orientações para profissionais de saúde e para a população. O metanol é um álcool altamente tóxico, usado em solventes e produtos químicos, e pode causar lesões graves no fígado, no sistema nervoso e até levar à cegueira ou morte quando ingerido.

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e Secretaria de Saúde de Feira de Santana investigam a morte de um homem de 56 anos, por intoxicação por metanol. Amostras biológicas serão encaminhadas para análise laboratorial, com resultado previsto em até sete dias, para confirmar ou descartar a causa da morte.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o objetivo é ampliar a vigilância e garantir a notificação rápida de casos. “É muito importante aumentar o número de notificações de casos suspeitos. Nós já temos um guia para orientar os profissionais: como tratar e como diagnosticar. Além disso, também temos no Brasil o antídoto recomendado, o etanol farmacêutico”, explica.  

Sintomas de alerta
Os sinais de intoxicação por metanol costumam aparecer entre 12h e 24h após o consumo e podem ser confundidos com os de uma ressaca. Entre eles estão dor abdominal, náusea, visão turva e confusão mental. Nessas situações, a orientação é procurar imediatamente o serviço de emergência e relatar o consumo de bebida alcoólica, informando detalhes como local, rótulo e horário da ingestão.

Orientações para prevenção
O ministro também reforçou cuidados básicos: verificar a procedência das bebidas, conferir se o lacre está intacto, manter-se hidratado e alimentado ao consumir álcool e, como sempre, não dirigir após beber.

Tratamento e rede de apoio
O tratamento indicado em casos confirmados é o uso de etanol farmacêutico, a administração, intravenosa ou oral, é sempre controlada. Quando há necessidade clínica, os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) ou as secretarias de saúde solicitam a manipulação do produto. 

Atualmente, o Brasil conta com 32 Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), distribuídos em 19 estados, para atender emergências e orientar os serviços de saúde. 

Canais de referência:

Ciatox Bahia – orientações sobre medidas de tratamento: 0800 284 4343

Cievs Bahia – investigação e notificação de casos: (71) 99999-1088 | cievs.notifica@saude.ba.gov.br

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