Audiência na ALBA debate futuro da produção de vinho e do enoturismo na Bahia

Produtores pedem crédito, sinalização e criação de Câmara Setorial

Audiência na ALBA debate futuro da produção de vinho e do enoturismo na Bahia
Foto: Juliana Andrade/Ag. ALBA
Foto: Juliana Andrade/Ag. ALBA

As comissões de Agricultura e de Infraestrutura da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) realizaram nesta terça-feira (23) uma audiência pública para discutir a cadeia produtiva do vinho no estado. Empresários, prefeitos e o secretário de Turismo, Maurício Bacelar, participaram do encontro, que abordou o crescimento da vitivinicultura e do enoturismo em regiões como a Chapada Diamantina e o Vale do São Francisco. Segundo Bacelar, o cultivo de uvas e a produção de vinhos já se espalham por quatro zonas turísticas da Bahia e têm potencial para gerar emprego, renda e atrair visitantes.

O secretário lembrou que o governo iniciou o incentivo ao setor em 2010, com a importação de mudas da região de Champagne, na França, que hoje estão plantadas na Chapada Diamantina. “A partir dessa importação, a iniciativa privada iniciou a multiplicação das parreiras, implantando as vinícolas”, disse Bacelar, destacando que o enoturismo amplia o tempo de permanência dos turistas e movimenta a economia local. Ele citou o exemplo de Morro do Chapéu, que já sente os efeitos positivos da atividade com aumento de visitantes e geração de empregos.

O presidente da Comissão de Agricultura, Manuel Rocha (União Brasil), afirmou que o objetivo é dar visibilidade ao vinho baiano, premiado nacional e internacionalmente, e buscar apoio dos governos estadual e federal para fortalecer o setor. O deputado Eduardo Salles (PP), presidente da Comissão de Infraestrutura, ressaltou que a produção da Chapada chegou ao mercado mais rápido que o previsto e elogiou a resiliência dos produtores. Entre as demandas apresentadas, Fabiano Borré, dono da vinícola Uvva, pediu abertura de linhas de crédito, sinalização turística e criação da Câmara Setorial do Vinho.

Eurico Benedetti, proprietário da vinícola Terranova-Miolo, no São Francisco, defendeu investimentos em infraestrutura para consolidar o turismo nas regiões produtoras. Ele informou que acaba de exportar 300 mil garrafas de espumante para a Suíça e que sua fábrica processa 10 milhões de quilos de uva por ano. O próximo debate das comissões será sobre a cadeia produtiva da cachaça baiana, ampliando a pauta de produtos que podem impulsionar o desenvolvimento econômico e turístico do estado.

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