ACM Neto pressiona e quer ministros fora do governo Lula até outubro

Vice-presidente do União Brasil impõe ordem rígida na federação União-PP e enfrenta resistência interna

Foto: Luciano Barreto/PB
Foto: Luciano Barreto/PB

O vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, afirmou que não aceitará que ministros filiados ao União ou ao PP permaneçam no governo Lula após a formalização da federação entre os dois partidos. Segundo ele, “não há hipótese” de os ministros seguirem nos cargos até 2026, como defendem alguns setores internos. A determinação é que todos entreguem as pastas até o fim de outubro, logo após a oficialização da união partidária.

A fala de ACM Neto expõe uma disputa interna na nova federação, que será registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (19). Enquanto parte da cúpula defende a saída imediata, outra ala argumenta que os ministros poderiam permanecer até abril de 2026, quando deverão se desincompatibilizar para disputar as eleições. Entre os que querem continuar estão Celso Sabino, do Turismo, e André Fufuca, dos Esportes.

Apesar das divergências, ACM Neto tem se mostrado inflexível. “Essa decisão tem que ser tomada logo após a formalização da federalização, em outubro”, declarou ao jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles. Nos bastidores, a postura dele é vista como uma tentativa de impor controle não apenas sobre o União Brasil na Bahia, mas também sobre lideranças nacionais e filiados de outros estados que resistem à ordem de Neto.

A única exceção deve ser para os ministros ligados ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), como Waldez Góes, da Integração Regional, e Juscelino Filho, das Comunicações, ambos indicados por ele. Ainda assim, a pressão de Neto reforça a imagem de centralização das decisões na federação, ampliando tensões em um momento importante para a consolidação da aliança.

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