Durante o lançamento do Plano Safra 2025/2026, nesta quarta-feira (23), a deputada estadual e primeira vice-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Fátima Nunes (PT), criticou à possível nomeação de Eduardo Bolsonaro (PL) como secretário nos governos do Rio de Janeiro ou de São Paulo. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo cotado para cargos estaduais diante do risco de perder o mandato de deputado federal por ausência no Congresso.
Questionada pelo Panorama da Bahia sobre como reagiria se a situação ocorresse na Bahia, Fátima foi enfática ao afirmar que esse tipo de figura política não tem espaço no estado. “Aqui na Bahia não tem vaga para fascista, para nazista, para golpista”, disparou a parlamentar, em referência direta ao histórico de Eduardo e à possibilidade de sua entrada em cargos públicos mesmo após meses morando nos Estados Unidos.
A deputada também destacou que a Bahia é um território de liberdade, debate e defesa dos direitos sociais. “Aqui não tem vaga para quem tem tornozeleira por crimes cometidos contra a democracia. A Bahia é livre, é a Bahia do diálogo, do debate e da construção cada vez mais do fortalecimento, da garantia dos direitos”, afirmou Fátima, em crítica velada aos aliados do bolsonarismo.
Fátima ainda responsabilizou o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados pelas mortes evitáveis durante a pandemia, por negligência com a vacinação e com políticas públicas de apoio à população. “Uma pessoa como essa, que tentou golpear o Brasil e negar vacina, o lugar dele não é na política, é em outro canto pagando seus crimes”, concluiu.
Durante o lançamento do Plano Safra, Fátima Nunes criticou a possível nomeação de Eduardo Bolsonaro como secretário e afirmou: “Na BA não tem vaga para fascista, nazista ou golpista”. Para ela, o estado é território da democracia, e quem atacou o Brasil deve pagar pelos crimes. pic.twitter.com/mdnI1IMAmb
— Panorama da Bahia (@panoramadabahia) July 28, 2025