Morre Wilson Aragão, ícone da música nordestina; Robinson Almeida lamenta perda

Autor de 'Capim Guiné', artista eternizou a cultura do sertão na música brasileira

Foto: Reprodução/Instagram @wilsonaragaooficial
Foto: Reprodução/Instagram @wilsonaragaooficial

O cantor, compositor e poeta Wilson Aragão, um dos grandes nomes da música nordestina, faleceu neste sábado (24), aos 81 anos. Natural de Piritiba, na Chapada Diamantina, Aragão ficou conhecido por suas letras que exaltam a vida no sertão e a cultura nordestina. Autor de clássicos como Capim Guiné e Eu Também Vou Reclamar, ele teve suas músicas gravadas por artistas como Raul Seixas, Elba Ramalho e Dominguinhos.

O deputado estadual Robinson Almeida (PT) lamentou profundamente a perda do amigo, de quem foi vizinho no bairro do Engenho Velho de Brotas, em Salvador. “Perdemos um grande cantador. Wilson sempre valorizou suas origens, sua música era reflexo da vida no sertão. Deixa um legado que jamais será esquecido”, disse o parlamentar, prestando solidariedade à esposa Miriam e aos filhos Piti, Tim e Rui.

Wilson Aragão não foi apenas um artista, mas também um defensor da cultura nordestina, atuando como letrista, contador de histórias e ativista cultural. Suas músicas traduziram as dores, as alegrias, os amores e os desafios do povo sertanejo, tornando-se verdadeiros hinos da resistência cultural.

O velório de Wilson será realizado neste domingo (25) em sua cidade natal, Piritiba, e o sepultamento está marcado para as 16h no cemitério local. “O Brasil perde um artista gigante, mas sua obra seguirá viva, inspirando gerações que acreditam na força da cultura e da identidade do nosso povo”, finalizou Robinson Almeida.

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