“A votação da Câmara não implica na suspensão da greve”, afirma representante do Conselho de Educação

Para Márcio Farreto, proposta da Prefeitura não cumpre o piso nacional e pode acirrar paralisação

Foto: Divulgação/APLB
Foto: Divulgação/APLB

Durante manifestação realizada nesta segunda-feira (19) em frente à Prefeitura e à Câmara de Salvador, o vice-presidente do Conselho Municipal de Educação, Márcio Farreto, afirmou que a greve dos professores continua, mesmo com a proposta de reajuste salarial enviada pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil). “A votação da Câmara não implica na suspensão da greve”, declarou Farreto, que criticou o percentual proposto e a forma como a gestão municipal conduziu as negociações.

Segundo ele, a proposta da Prefeitura, que oferece reajuste de 6,27% para a maioria da categoria e até 9% para algumas faixas, está longe de cumprir a lei do piso nacional. “A defasagem para o cumprimento da lei do piso é de 58%”, afirmou. Farreto também acusou a Prefeitura de promover “assédio” com cortes salariais aleatórios e ameaças, alegando que “isso é uma forma de pressão”.

A categoria defende uma reestruturação que respeite a tabela e valorize a formação dos docentes. Para Márcio Farreto, a proposta deveria ter sido construída por meio de diálogo com os representantes dos professores. “Ele não está disposto a um acordo. Pode ser que com a votação na Câmara a greve seja acirrada”, completou. Até o momento, nem a Secretaria de Educação nem a Prefeitura se manifestaram sobre a manifestação.

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