O número de óbitos entre a população Yanomami caiu 21% entre 2023 e 2024, segundo o Ministério da Saúde. A redução foi ainda maior em causas como infecções respiratórias (-47%), malária (-42%) e desnutrição (-20%). “Mais que dobrou o número de profissionais de saúde dentro do território”, destacou o ministro Alexandre Padilha.

A vacinação também avançou, com aumento de 65% nas doses aplicadas em relação ao ano anterior. A desnutrição grave em crianças menores de cinco anos caiu de 24,2% para 19,2%, e hoje metade das crianças Yanomamis está com o peso ideal. “A recuperação nutricional é um processo mais lento e complexo”, explicou o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba.
Desde o início da emergência, sete polos base foram reabertos após serem fechados por conta da insegurança provocada pelo garimpo ilegal. Segundo o Ministério, o acesso à saúde foi retomado para mais de 5 mil indígenas com a reestruturação dos serviços nas áreas afetadas.