Crise no INSS ameaça permanência de Carlos Lupi no governo Lula

Desgaste por descontos indevidos em benefícios pressiona o ministro da Previdência, que pode ser demitido

INSS: pedidos de benefícios devem ser atendidos em até 30 dias em 2024
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia demitir Carlos Lupi (PDT) do comando do Ministério da Previdência Social, após a crise causada por descontos não autorizados em benefícios do INSS. A insatisfação no Planalto cresceu diante da lentidão de Lupi em apresentar soluções e conter o desgaste que prejudicou a imagem do governo e a popularidade de Lula.

A situação se agravou com a saída de Alessandro Stefanutto da presidência do INSS, investigado pela Polícia Federal na Operação Sem Desconto. A demora de Lupi em indicar um substituto fortaleceu a ideia de sua saída. Nesta quarta-feira (30), Lula nomeou Gilberto Waller Júnior como novo presidente do órgão, em decisão articulada com a AGU e a CGU.

A Operação Sem Desconto investiga um suposto esquema de fraudes em aposentadorias e pensões, com atuação em 13 estados e no DF. A PF cumpre mais de 200 mandados judiciais, seis prisões e sequestros de bens que superam R$ 1 bilhão. A crise provocou forte repercussão política e expôs a fragilidade da gestão da Previdência.

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