Sete cardeais brasileiros estão aptos a votar no conclave que elegerá novo papa; saiba quem são

Brasil terá forte representação no Colégio de Cardeais; apenas Dom Damasceno está impedido de votar por causa da idade

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com a morte do papa Francisco, o Colégio de Cardeais se prepara para o próximo conclave. O Brasil, um dos países com maior população católica do mundo, terá sete cardeais com direito a voto no processo de escolha do novo líder da Igreja. Apenas Dom Raymundo Damasceno Assis, de 88 anos, participará das discussões, mas não poderá votar por ultrapassar o limite de 80 anos estabelecido pelo Vaticano.

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Desta forma, 252 cardeais estão aptos a ocupar o posto de líder máximo da Igreja Católica, mas apenas 135 podem votar. Veja o perfil dos brasileiros no conclave.

João Braz de Aviz nasceu em Mafra (SC) em 1947. É arcebispo emérito de Brasília e atual prefeito da Congregação para os Institutos da Vida Consagrada no Vaticano. Foi nomeado cardeal em 2012 por Bento XVI, após ter sido arcebispo metropolitano de Brasília. Estudou teologia em Roma e recebeu ordenação episcopal em Apucarana, em 1994.

Paulo Cezar Costa, do Rio de Janeiro, nasceu em 1967 e é o atual arcebispo de Brasília. Doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana, foi nomeado cardeal em 2022 pelo papa Francisco. É membro da CNBB e do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), com forte atuação nas áreas de educação e formação religiosa.

Sérgio da Rocha [foto], atual arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, nasceu em Dobrada (SP) em 1959. É mestre e doutor em teologia moral. Já foi arcebispo de Teresina e de Brasília. Em 2023, foi nomeado por Francisco para o seleto Conselho de Cardeais, que assessora diretamente o pontífice em reformas e diretrizes da Igreja.

Odilo Pedro Scherer, de Cerro Largo (RS), é arcebispo de São Paulo desde 2007. Doutor em teologia pela Gregoriana de Roma, foi bispo auxiliar e secretário-geral do CNBB. Participou da Conferência de Aparecida, em 2007, e é uma das figuras brasileiras mais conhecidas no Vaticano.

Jaime Spengler, atual presidente da CNBB (2023-2027), é arcebispo de Porto Alegre. Nascido em Gaspar (SC) em 1960, tem doutorado em filosofia e já representou o Brasil em diversas missões religiosas. Foi nomeado cardeal pelo papa Francisco em dezembro de 2024, destacando-se pelo diálogo com a América Latina.

Leonardo Ulrich Steiner, de Forquilhinha (SC), é o arcebispo de Manaus desde 2019. Ex-secretário-geral da CNBB, foi nomeado cardeal em 2022 e é conhecido por sua atuação na Amazônia. É um dos religiosos que mais dialogaram com Francisco sobre questões ambientais e sociais da região.

Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro desde 2009, nasceu em São José do Rio Pardo (SP) em 1950. Ordenado bispo por João Paulo II, foi nomeado cardeal em 2014. É ligado à Ordem dos Cistercienses e tem trajetória destacada na condução da arquidiocese carioca e na evangelização urbana.

Raymundo Damasceno Assis, de 88 anos, arcebispo emérito de Aparecida, participará do conclave apenas como observador. Nomeado cardeal em 2010, foi secretário-geral do CELAM e da CNBB e é um dos nomes mais respeitados da Igreja brasileira. Mesmo sem direito a voto, pode ser eleito papa.

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